vai ficar muita coisa por dizer. Mas é mesmo assim, há sempre qualquer coisa que falta para nos completar, coisas que não dissemos ou não fizemos pelo simples medo das suas consequências. E se eu acreditasse veemente que o mundo acabava amanhã estaria fora de casa, a resolver as pontas soltas da minha vida, a pôr o orgulho para trás das costas e o coração ao largo. Estaria a beijar e a abraçar quem mais gosto, a perdoar quem já mal me fez, e a aproveitar os meus últimos suspiros. O medo trava muitas das nossas acções e move-nos mais do que nós próprios queremos aceitar. Eu admito que tenho medo de mim, medo do que quero, medo dos meus sonhos, desejos e ambições. Mas acima de tudo tenho medo do que sinto. Porque estou naquela fase que sinto claramente o que não devia sentir, e isso deixa-me angustiada todos os dias. Mau mesmo é quando o que queremos e o que precisamos não são a mesma coisa, e é isso que está a acontecer neste momento. Enfim, amanhã será apenas um dia normal, com as pessoas normais e as rotinas habituais. Amanhã é o meu primeiro dia de férias (yey!) por isso vou aproveitar. Até porque hoje à meia noite não devo estar num estado totalmente sóbrio, pelo que a passagem de dia 20 para dia 21 me passará deveras ao lado...!
4 comentários:
Incrível como uma realidade (se fosse verdadeira) poderia mudar a forma de agir de toda a gente: dizer tudo o que se pensa, fazer tudo o que se tem vontade de fazer e aproveitar até à última porque no dia seguinte já não haveria oportunidade para tal. Estou totalmente de acordo contigo.
Beijinho Joana
Lá está! Acontecimentos extraordinários requerem medidas extraordinárias! Beijinhos :)**
I love you still
devíamos realmente viver tds os dias como se amanha fosse o ultimo, aproveitar ao máximo tds os dias .... mas da teoria á pratica vai um grande salto!! ;)
continua a bela escrita!
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