Sabem quando não querem uma coisa, mas sabem que têm de a fazer? É isso que se passa neste momento. Não quero, juro que não quero, até porque já se passou tanta coisa, passou tempo suficiente para marcar, para deixar réstias de memória. Mas às vezes o "querer" não é tudo. Há atitudes que têm de ser tomadas e os acontecimentos mais recentes vieram corroborar a minha teoria de que não vale, de todo, a pena. Saí do meu porto de abrigo e andei à deriva, perdida, sem rumo, aliás não sei quando vou recuperar a minha rota, o que irei fazer, para onde seguir, mas sei o que não quero. Sei do que estou farta, cansada, dilacerada. Chega a um ponto que temos de dizer basta, pois mais do que gostar de outra pessoa, temos de gostar de nós. Um dia vou ganhar novo rumo, vou reencontrar-me. Afinal de contas, todos nós temos uma oportunidade que não podemos, de todo, deixar escapar. Só que eu tendo a insistir em casos perdidos, na esperança cega de que algo mude. Mas nada muda. Nós é que temos de mudar e eu? Virei a página. For real.
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