Estou adoentada. De repente fiquei com dores de garganta, de cabeça e febre. Assim, sem mais nem menos. Apetece-me ir para debaixo dos lençóis ver a gala dos Globos de Ouro que deixei a gravar. Deixar de pensar no que não devo. Pôr de lado as tristezas e angústias, pensar somente no que me coloca um sorriso no rosto. Às interrogo-me por que é que as coisas são podem estar sempre bem, sempre perfeitas. Por que é que cada vez que engulo sinto um nó terrível na garganta, assim como com o passar dos meses vou sentindo pequenos nós que me prendem os pés à terra, impedindo-me de sonhar. Fico a pensar em como poderia ter sido, nas escolhas diferentes que poderia ter feito. Fico a pensar no que erro, no dia a dia, para que aconteça o que constantemente acontece. Isto deve ser da febre. Vou para a cama, talvez sonhe, talvez não. Dizem que uma pessoa está feliz quando não quer ir dormir para poder sonhar porque a realidade é melhor que os hipotéticos sonhos que pode ter. E eu? Eu quero ir dormir...
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