Comecei a escrever um novo livro. Tenho a história na cabeça, mas não a consigo passar para o papel. Não sei, fica esquisito. Só consigo escrever quando estou triste e ultimamente não tenho andado propriamente feliz, pelo que comecei a dar asas a estas ideias de amor platónico guardadas dentro de mim. A história é bonita, diferente de todas aquelas que já idealizei. O meu problema é que não consigo ajustar as minhas ideias à minha escrita. É mais uma vez uma história de amor, como não podia deixar de ser, daquelas histórias de amor que eu gostava de ter (ou não, porque ainda não decidi o final das personagens), mas penso que o essencial da questão é a mensagem que pretendo transmitir. Preciso de ler algumas coisas na sequência deste tipo de livros, talvez vá até à biblioteca municipal alugar um livro para ver se me desenvencilho melhor com esta nova ideia. Só consegui levar um livro até ao fim, infelizmente. E quem o leu, disse que fez chorar (I'm glad with that!), eu própria chorei a escrever determinadas partes e pensava para mim "se estivesse a ler este livro, ficava a odiar o escritor", mas só até se escrever é que se percebe o que um escritor quer transmitir com determinada decisão a dada altura do romance (não que me considere escritora, "rabiscante" digamos). Gostava de acabar este livro, porque o anterior parou na página 40. Deixei de gostar daquilo, não sei... A história tinha muito para dar, mas a minha fluidez era diminuta. Como já disse, preciso de estar triste para me sair algo bom, estranho, eu sei, mas é a verdade. Amanhã vai ser um novo dia de rabiscos. Espero que a minha Satine acabe melhor do que a do Moulin Rouge, mas digo-vos, têm em comum muito mais do que o nome...!
3 comentários:
Força, inspira-te!
De certeza que desta vez vais conseguir acabá-lo, já que é tão promissor como dizes ser! Força nisso! :)
Obrigada! *
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