Fotografias, textos, dedicatórias, mensagens, registos, cartas... Tudo. São arquivos históricos, nem que seja somente para nós, mas são-no. Coisas que nos ligam a uma pessoa que já fomos e que certamente continuamos, de certa forma, a ser. Hoje dei por mim a rever várias fotos que tinha aqui pelo computador... Alguns print screens, documentos recebidos, textos guardados. Enfim. Em suma, pequenos tesouros que me permitem recordar de forma mais concreta pedaços de passado perdidos na história de uma vida. Senti uma nostalgia enorme ao ver tudo aquilo; ao sentir por vezes saudade, outras tantas tristeza, e em algumas até, uma felicidade que me levou a esboçar um sorriso. No fundo, todos aqueles pequenos arquivos são a minha história, fragmentos que ilustram a forma como vivi e as pessoas que constituíram a minha vida. Por vezes gosto de recordar estas coisas, não obstante de sentir uma melancolia intransitável, sinto também alegria. Percebo que passei pela plenitude de todos os sentimentos: amores inebriantes e ódios indomináveis. Percebo, acima de tudo, que a pessoa que sou hoje é fruto do meu passado, das pessoas que lá ficaram e daquelas que chegaram a este presente efémero que vivo. Sou feliz pelo que tive e realizada com o que tenho. E quanto aos pedaços vazios? Quem não os tem...?
1 comentário:
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