terça-feira, 5 de abril de 2011

Agir ou pensar


Agir, pensar. Pensar, agir. Querer, não querer. Não querer, querer. Seguir, ficar. Ficar, seguir. São escolhas múltiplas com 50% de hipótese de acertar (melhor que nos testes em que costuma ser só 25%, não?), mas mesmo assim custa muito escolher uma delas. Talvez porque num teste, como não é à americana, se errarmos também não perdemos nada, só não se soma o determinado valor que valia a pergunta, enquanto na vida a opção errada pode custar muito caro. Estagnar não é a solução, toda a gente sabe! É do senso comum... mas mesmo assim resignamo-nos à eterna dúvida e confinamo-nos a uma hesitação que não nos deixa nem ficar bem nem mal, ficamos apenas vazios. Ficar vazio é talvez pior do que ficar mal, porque há sempre aquela falta de sentimento, aquela sensação de que não temos nada a ganhar nem a perder. E qual é o sentido da vida de quem nada tem a ganhar nem a perder? Simplesmente não há. E quem quer uma vida sem sentido? Ninguém. Eu vou agir, vou mesmo! [ou não...]

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