sábado, 30 de abril de 2011

É tudo uma questão de prioridades


Queremos sempre ter tudo, mas isso é impossível. Mesmo aquelas pessoas que nos parecem ter uma vida perfeita, abdicaram com certeza de algumas coisas em prol de outras. Claro que, devido a circuntâncias da vida, todos temos/queremos coisas a níveis diferentes, mas mesmo nesses níveis diferentes há que fazer opções. O mal está em não saber escolher, ou melhor, em escolher o que está errado.
Vingar na vida, ou fracassar, consiste em seguir o caminho certo ou enveredar pelo errado, (e claro, cada pessoa tem o seu conceito de "vingar na vida" - para uns pode ser o amor e uma cabana e para outros um emprego de sucesso!). E isso acontece imensas vezes. Temos duas [ou mais alternativas] e escolhemos a que nos parece mais adequada, no entanto uns fazem a sua escolha pensando a longo prazo e outros apenas no que lhes dará mais prazer no momento. Por exemplo, eu sempre gostei mais de letras (de loooonge), mas fui para ciências. Não sou revoltada, nem frustrada nem nada disso, mas acho que me sentiria muito mais realizada num curso desses, contudo, vendo as coisas a longo prazo, acho que se também sou boa a ciências devo escolher o que me dará mais saída, dado que as notas não sou nada más nesta área. Isto é uma coisa simples, mas trata-se de querer fazer o que está mais certo.
No caso das relações interpessoais passa-se o mesmo - nunca conseguiremos ter tudo aquilo que desejamos. Acabamos sempre por fazer coisas que têm repercussões que não queríamos. Nomeadamente, por vezes fazemos determinadas coisas boas para nós, mas que irão magoar alguém, e aí optamos em tentar deixar alguém feliz, ou seguirmos nós o nosso caminho de felicidade. Há também as indecisões, nas quais temos duas [ou mais, credo...] pessoas às quais achamos piada e qual escolhemos (ou pelo menos investimos)? Naquela que consideramos que pode reunir um maior conjunto de qualidades que nos agrade. Porém, há-de sempre faltar aquelas qualidades que uma das outras pessoas tinha, que nós gostaríamos que esta também tivesse... Mas a vida é mesmo assim, não podemos ter tudo o que queremos, logo devemos conciliar o que consideramos mais importante para nós.

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