sábado, 7 de abril de 2012

Chorar sem saber de quê

Que triste é chorar sem saber de quê! Que tristes são as mágoas que correm o peito, estrangulam a alma, apunhalam os sorrisos, dilaceram a esperança e findam o amor. Tão triste é chorar sem saber de quê... Ou até se sabe, e sabe-se tão certamente que tentamos nem sequer pensar nos acontecimentos que despoletam tais agonias, tal pânico e desespero. Preferimos acreditar que passa, que tudo volta ao normal, que as cores do nosso dia voltam a ser em tons de rosa e azul e não de cinzento e preto. O amor tem destas coisas, tem destas loucuras e devaneios. O amor levanta-nos e, concomitantemente dá-nos uma chapada sem mãos e lá voltamos nós à estaca zero, ao ponto de partida. Ao ponto de partida não, desculpem, porque vamos magoados, feridos, injuriados. Eu pergunto-me acerca dos porquês, e interrogo-me e questiono-me e martirizo-me vezes e vezes sem conta. Mas não encontro respostas... Um dia, quem sabe, apareça alguém e me mostre porque é que tudo sempre deu errado! E agora o que faço? Agora... Sorrio.

3 comentários:

Anónimo disse...

i'm that someone,

Joana Madeira disse...

An anonymous someone!

Anónimo disse...

That knows you better than you do,