segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Extraordinariamente calma


Entrámos em Agosto. Por esta altura já costumo estar farta das férias e sem nada para fazer, no entanto, pela primeira vez desde que me conheço, estou de férias há apenas uma semana e continuo cansada e precisar de mais descanso. A minha vida anda calma, extraordinariamente calma, exageradamente calma. Não há paixões de Verão. Não há festas de arromba. Não há saídas de maior. Não há programas loucos. Não há perspectivas para nenhuma das coisas mencionadas anteriormente. A ida ao Algarve só se concretiza daqui a umas duas semanas. Tenho saudades das primas de Faro. Ainda não tenho o meu bronze dourado. Fico sentada a arrumar as ideias e os pensamentos, todavia isso só me faz pior. Perco-me no que quero e no que preciso. Fico indecisa entre tudo e nada. Estou a precisar de uma inovação. Estou a precisar de me reconstruiu, pedaço a pedaço, e deitar o antigo "eu" fora. Esta calma faz-me mal. Esta calma não faz parte de mim. Esta calma não sou eu. Esta calma tem de acabar.

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