Será que cada um tem a sua? Será que até mesmo o mais solitário dos Homens tem, guardado no seu íntimo, uma paixão fervente trancada a sete chaves?
Há coisas sobre as quais me questiono, e esta é uma delas. Até que ponto é que temos a possibilidade de encontrar o nosso verdadeiro amor? Até que ponto é que ele está na nossa terra, no nosso país, no nosso continente? Até que ponto poderemos ter a certeza de que a nossa pessoa é "aquela" pessoa? Não uma qualquer, mas "aquela". Eu acredito que cada um de nós tem uma pessoa destinada a si, apenas acho que a maioria de nós não está com essa pessoa. Ou porque o caminho não o permitiu, ou porque nunca nos cruzamos, ou porque cruzamos e ignoramos, não sabendo que quem estava ali seria a nossa cara metade. A meu ver existem dois corações que se encaixam, duas mentes que se compreendem, dois corpos que se entrelaçam com uma perfeição que traduz a força de um amor genuíno, puro, único, simples, nosso, true. Porém, se virmos as coisas assim, parece demasiado difícil encontrar essa dita pessoa de entre todas as que existem no mundo, e talvez a Margarida Rebelo Pinto tenha razão e o amor seja uma coisa simples, na qual o que torna um rapaz, o rapaz nos nossos sonhos, é o facto de ele o querer ser. Mas desta forma parece que o amor é uma coisa demasiado básica. Apesar de ser inerente ao ser humano, é uma magia. E descobrir o truque por detrás dela é o mais complicado.
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