sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Poemas das horas vagas

Quando penso ou sinto
nada digo, apenas escrevo.
Porque não posso controlar o que sinto,
mas posso calar o que penso.

E vivo perdida,
sem me querer encontrar.
Numa sombra esquecida,
Tapada pelo mar.

Há uma ferida que não sara,
um amor que ficou.
Mas a vida não pára
e o que eu era, já não sou.

Joana Filipa

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