quarta-feira, 4 de maio de 2011

Love never dies


Ontem vi o teu sorriso, já não o via há tanto tempo! Mas ontem revi e fiquei com uma cara de parva que só Deus sabe. Às vezes fico enraivecida comigo própria, sinceramente não sei como consigo sentir o que sinto, lembrar-me do que me lembro, pensar em ti 24horas sobre 24horas. Tudo, mas tudo me liga a ti, mais do que eu alguma vez pensei. Nem eu sei explicar estas sensações que percorrem o meu corpo quando olho para qualquer expressão tua e me recordo da forma como dizias cada palavra, do jeito mágico do teu sorriso, da forma como me abraçavas contra ti e nas palavras que me dizias que faziam de mim a rapariga mais feliz do mundo. Sempre fui um pouco dona de tudo, é uma verdade, e quem me dera não estar tão habituada a ganhar sempre, neste jogo perdi, mas acredito que Deus escreve direito por linhas tornas e que isto que estou a sentir hoje servirá para alguma coisa no futuro. Eu estou bem, estou serena. Sabes que odeio isto, não sabes? Sabes que me conheces melhor que todos e que esta pasmaceira me dá a volta ao estômago. Já não conto com nada, nem espero nada. Talvez a ideia ainda resida em mim como uma espécie de utopia - parece que quero querer o que não posso ter. Apesar de estar parcialmente vazia, sinto-me cheia de força, cheia de amor, cheia de todas as coisas lindas que alguma vez tivemos. E um dia vou olhar para isto e rir-me à grande da parva que sempre fui em questões de amor. Porque eu sim, sou mesmo uma parva que se manipula a si própria. Tu não gostaste, eu também não gostei [e agora gosto ainda menos...], mas sabes que te digo? Isto não é defeito, é feitio. E foi com este feitio que me amaste e amarás sempre, em alguma parte de ti.

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