segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vê lá se percebes que esta é para ti

Eu não sou muito lamechas. Tu sabes que não e até me criticas que pareço, muitas das vezes, distante. Desde que criei este blog tive um namorado, mas nunca escrevi nada, porque nunca achei que fosse necessário fazê-lo. Agora não só tenho vontade como também acho que deves saber o que sinto. Posso resumir isto numa frase simples - se não esqueci em 2 anos e meio, o mais provavel é que nunca esqueça. Tu és daquelas pessoas que mesmo estando longe, estás perto. És teimoso, és estúpido, és ciumento, és complicado, és... assim... tal e qual como eu. Sinto que ao pé de ti nada pode correr mal, porque tu és mais que um melhor amigo, tu estás lá sempre que preciso. Agora estás na aula de Matemática A a pensar em mim [não é?] e eu estou a fazer um interregno no meu estudo de Matemática A para te escrever isto. Porque dizes sempre que não percebes para quem são os textos e tal. Este de certo que percebes que é para ti. Há coisas que nunca esquecem, que não morrem, há pessoas, como nós, que deixamos uma marca demasiado forte para ser simplesmente erodida pelo tempo. Acho que não falta saber nada de ti, mas mesmo mesmo nada. De ti e dos que te rodeiam. Acho que podia escrever aqui a tua história de vida e a da tua família. Mas não vou fazê-lo, porque são coisas minhas e tuas, e só nossas. Não vou, como já disse aqui, fazer juras e promessas de amor. Não vou dizer que vamos ficar juntos para sempre. Apesar de estar convicta de que o que eu sinto por você não vai passar. Cause I love you like crazy. Como isto evoluiu de uma brincadeira de putos, mas mesmo mesmo putos, para algo tão bonito. Só quem perde pode dar valor, e eu dou-te tanto, acredita.
Dezembro de 2008. 27 de Março de 2009. O resto das nossas vidas.
SJAP,
a tua BRMFJ

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