«- A maioria das coisas no universo não são eternas, mas acredita que a minha promessa será. Já nos conhecemos há tempo suficiente para saberes como eu sou, te aperceberes dos meus problemas e compreenderes as minhas dúvidas. Não te vou pedir em casamento porque como ambos sabemos não temos tempo para isso, mas podes crer que todos os dias da minha vida vou pensar em ti, festejar o teu dia de anos, oferecer-te uma prenda no dia de São Valentim, mostrar-te a nossa filha, e por fim, despedir-me de ti todas as noites – reparou que os seus olhos brilhavam como estrelas, o efeito das lágrimas com os raios de sol transpareciam o seu amor – amo-te hoje, amanhã e sempre.
Sarah ficou tão extasiada com tais palavras que não conseguiu mostrar emotividade maior do que chorar. Puxou-o para se levantar e abraçaram-se envolvidos num só, parecia que naquele momento se tinham casado. Havia promessa maior que o amor eterno? Não seria um simples papel assinado por ambos que os iria tornar mais unidos, já aquela promessa feita por ele uniu-os de tal forma que se sentiam realmente um só.»
In Na Sombra do Passado, Joana Filipa Barata
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